Resumo Mensurações de indicadores de saúde raramente estão disponíveis para todas as populações e períodos de interesse, e os dados disponíveis podem não ser comparáveis. As Diretrizes para o Relato Transparente e Preciso de Estimativas de Saúde (Declaração GATHER) definem as melhores práticas para redação de estudos que calculam estimativas de saúde para várias populações, no tempo ou espaço, usando múltiplas fontes de informação. As estimativas de saúde que se enquadram no escopo da Declaração GATHER incluem todas as estimativas quantitativas de indicadores de saúde em nível populacional (estimativas globais, regionais, nacionais ou subnacionais), abrangendo indicadores da situação de saúde, da incidência e prevalência de doenças, lesões e incapacidades, e funcionalidades; e indicadores de determinantes da saúde, incluindo comportamentos e exposições de saúde. A Declaração GATHER compreende uma lista de 18 itens que são essenciais para as melhores práticas de redação. Um documento mais detalhado sobre a explicação e elaboração das diretrizes, que descreve a interpretação e a base lógica de cada item a ser relatado, juntamente com exemplos de boas redações, está disponível no site da Declaração GATHER (http://gather-statement.org).

Abstract Measurements of health indicators are rarely available for every population and period of interest, and available data may not be comparable. The Guidelines for Accurate and Transparent Health Estimates Reporting (GATHER) define best reporting practices for studies that calculate health estimates for multiple populations (in time or space) using multiple information sources. Health estimates that fall within the scope of GATHER include all quantitative population-level estimates (including global, regional, national, or subnational estimates) of health indicators, including indicators of health status, incidence and prevalence of diseases, injuries, and disability and functioning; and indicators of health determinants, including health behaviours and health exposures. GATHER comprises a checklist of 18 items that are essential for best reporting practice. A more detailed explanation and elaboration document, describing the interpretation and rationale of each reporting item along with examples of good reporting, is available on the GATHER website (http://gather-statement.org).

Resumo Mensurações de indicadores de saúde raramente estão disponíveis para todas as populações e períodos de interesse, e os dados disponíveis podem não ser comparáveis. As Diretrizes para o Relato Transparente e Preciso de Estimativas de Saúde (Declaração GATHER) definem as melhores práticas para redação de estudos que calculam estimativas de saúde para várias populações, no tempo ou espaço, usando múltiplas fontes de informação. As estimativas de saúde que se enquadram no escopo da Declaração GATHER incluem todas as estimativas quantitativas de indicadores de saúde em nível populacional (estimativas globais, regionais, nacionais ou subnacionais), abrangendo indicadores da situação de saúde, da incidência e prevalência de doenças, lesões e incapacidades, e funcionalidades; e indicadores de determinantes da saúde, incluindo comportamentos e exposições de saúde. A Declaração GATHER compreende uma lista de 18 itens que são essenciais para as melhores práticas de redação. Um documento mais detalhado sobre a explicação e elaboração das diretrizes, que descreve a interpretação e a base lógica de cada item a ser relatado, juntamente com exemplos de boas redações, está disponível no site da Declaração GATHER (http://gather-statement.org).

Abstract Measurements of health indicators are rarely available for every population and period of interest, and available data may not be comparable. The Guidelines for Accurate and Transparent Health Estimates Reporting (GATHER) define best reporting practices for studies that calculate health estimates for multiple populations (in time or space) using multiple information sources. Health estimates that fall within the scope of GATHER include all quantitative population-level estimates (including global, regional, national, or subnational estimates) of health indicators, including indicators of health status, incidence and prevalence of diseases, injuries, and disability and functioning; and indicators of health determinants, including health behaviours and health exposures. GATHER comprises a checklist of 18 items that are essential for best reporting practice. A more detailed explanation and elaboration document, describing the interpretation and rationale of each reporting item along with examples of good reporting, is available on the GATHER website (http://gather-statement.org).

摘要 目的 估计2000年至2013年194个国家新生儿早期（0–6日龄）和晚期（7–27日龄）死因分布。 方法 对于65个具有高质量生命登记的国家，我们使用每个国家观察的早期和晚期新生儿比例原因分布。对于剩余的129个国家，我们使用多项逻辑回归模型来估计这些分布。对于儿童...

Résumé Objectif Estimer les distributions des causes de décès dans les périodes néonatales précoces (âge compris entre 0 et 6 jours) et tardives (âge compris entre 7 et 27 jours), dans 194 pays entre 2000 et 2013. Méthodes Pour 65 pays dotés d'un état civil de qualité supérieure, nous avons utilisé les distributions des causes de décès proportionnelles néonatales précoces et tardives, qui sont observées dans chaque pays. Pour les 129 pays restants, nous avons utilisé des modèles logistiques multinomiaux pour estimer ces distributions. Pour les pays à faible mortalité infantile, nous avons utilisé les informations de l'état civil comme données et, pour les pays à forte mortalité infantile, nous avons utilisé...

Резюме Цель Провести оценку причин неонатальной смертности в раннем (0-6 дней после рождения) и позднем (7–27 дней) неонатальных периодах для 194 стран за 2000–2013 годы...

Objective To estimate cause-of-death distributions in the early (0–6 days of age) and late (7–27 days of age) neonatal periods, for 194 countries between 2000 and 2013. Methods For 65 countries with high-quality vital registration, we used each country’s observed early and late neonatal proportional cause distributions. For the remaining 129 countries, we used multinomial logistic models to estimate these distributions. For countries with low child mortality we used vital registration data as inputs and for countries with high child mortality we used neonatal cause-of-death distribution data from studies in similar settings. We applied cause-specific proportions to neonatal death estimates from the United Nations Inter-agency Group for Child Mortality Estimation, by country and year, to estimate cause-specific risks and numbers of deaths. Findings Over time, neonatal deaths decreased for most causes. Of the 2.8 million neonatal deaths in 2013, 0.99 million deaths (uncertainty range: 0.70–1.31) were estimated to be caused by preterm birth complications, 0.64 million (uncertainty range: 0.46–0.84) by intrapartum complications and 0.43 million (uncertainty range: 0.22–0.66) by sepsis and other severe infections. Preterm birth (40.8%) and intrapartum complications (27.0%) accounted for most early neonatal deaths while infections caused nearly half of late neonatal deaths. Preterm birth complications were the leading cause of death in all regions of the world. Conclusion The neonatal cause-of-death distribution differs between the early and late periods and varies with neonatal mortality rate level. To reduce neonatal deaths, effective interventions to address these causes must be incorporated into policy decisions.

ملخص الغرض تقدير توزيعات أسباب الوفاة في فترات الولادة المبكرة (من سن 0 إلى 6 أيام) والمتأخرة (من سن 7 إلى 27 يوماً)، في 194 بلداً بين عامي 2000 و2013. الطريقة بالنسبة للبلدان ال...

Resumen Objetivo Estimar la distribución de las causas de muerte en los periodos neonatales tempranos (0–6 días de edad) y tardíos (7–27 días de edad) de 194 países entre 2000 y 2013. Métodos Para 65 países con registros civiles de alta calidad, se utilizaron las distribuciones proporcionales de las causas neonatales tempranas y tardías observadas en cada país. Para los otros 129 países, se utilizaron modelos logísticos multinomiales a fin de calcular dichas distribuciones. Para los países con una mortalidad infantil baja se emplearon los datos de registros civiles como base, mientras que para los países con una mortalidad infantil alta se utilizaron los datos de distribución de causas de muerte neonatal de estudios realizados en contextos similares. Aplicamos las proporciones por causas específicas a las estimaciones de mortalidad neonatal del Grupo Interinstitucional de las Naciones Unidas para la Estimación de la Mortalidad Infantil, por país y año, para estimar los riesgos por causas específicas y el número de muertes. Resultados A lo largo del tiempo, las muertes neonatales disminuyeron para la mayoría de las causas. De los 2,8 millones de muertes neonatales en 2013, se estimó que 0,99 millones de muertes (rango de incertidumbre: 0,70–1,31) se debían a complicaciones debidas a un parto prematuro, 0,64 millones (rango de incertidumbre: 0,46–0,84) por complicaciones durante el parto y 0,43 millones (rango de incertidumbre: 0,22–0,66) por sepsis y otras infecciones graves. Los partos prematuros (40,8 %) y las complicaciones durante el parto (27,0 %) representaron la mayor parte de las muertes neonatales precoces, mientras que las infecciones causaron casi la mitad de las muertes neonatales tardías. Las complicaciones en los partos prematuros fueron la causa principal de muerte en todas las regiones del mundo. Conclusión La distribución de las causas de muerte neonatal difiere entre los periodos tempranos y tardíos y varía con el nivel de la tasa de mortalidad neonatal. Con objeto de reducir las muertes neonatales, es necesario incorporar intervenciones eficaces que traten estas causas en las decisiones políticas.

Objective To describe mortality patterns in women older than 50 years in light of the growth, seen in almost all countries, in the absolute number of females in this age group and in the proportion of the female population comprising older women. Methods National death record data and World Health Organization estimates of life expectancy and causes of death in women older than 50 years were analysed. Projections of trends in mortality, by cause, at older ages were also made. Findings In both developed and developing countries, the leading causes of death among older women were cardiovascular diseases and cancers. In countries with death registration data, cardiovascular and (to a lesser extent) cancer mortality appears to have declined in older women in recent decades and this decline has resulted in improved life expectancy at age 50. If these trends continue, deaths in older women are still expected to increase in number because of population growth and ageing. Conclusion Noncommunicable diseases, especially cardiovascular diseases and cancers, are expected to cause an increasing share of women's deaths in low- and middle-income countries owing to the ageing of the population and to reductions in child and maternal deaths. Health systems must adjust accordingly, perhaps by drawing on lessons from high-income countries that have succeeded in reducing mortality from noncommunicable diseases.

Objetivo Describir los patrones de mortalidad en las mujeres mayores de 50 años a la vista del crecimiento observado, en casi todos los países, tanto en el número total de mujeres de dicho grupo de edad como en la proporción de la población femenina de edad más avanzada. Métodos Se analizaron los datos nacionales de los registros de defunción y las estimaciones de la Organización Mundial de la Salud sobre la esperanza de vida y las causas de muerte entre las mujeres mayores de 50 años. Asimismo, se hicieron pronósticos sobre las tendencias de la mortalidad en función de la causa en edades más avanzadas. Resultados Tanto en los países desarrollados como en los países en desarrollo, las principales causas de muerte entre las mujeres mayores fueron las enfermedades cardiovasculares y el cáncer. En los países con datos del registro de defunciones, la mortalidad por cáncer y, en menor medida, por enfermedades cardiovasculares parece haber disminuido en las mujeres mayores durante las últimas décadas. Esta disminución se ha traducido en una mejora de la esperanza de vida a los 50 años. Si estas tendencias continúan, se espera que el número de muertes en mujeres mayores aumente debido al crecimiento demográfico y al envejecimiento. Conclusión Se espera que las enfermedades no transmisibles, especialmente las enfermedades cardiovasculares y el cáncer, aumenten la proporción de los fallecimientos entre las mujeres de países de ingresos bajos y medianos debido al envejecimiento de la población y a la reducción de muertes infantiles y maternas. En este sentido, es necesario adaptar los sistemas de salud, tal vez recurriendo a las lecciones de los países de ingresos altos que han tenido éxito en la reducción de la mortalidad por enfermedades no transmisibles.

Objectif Décrire les modèles de mortalité chez les femmes âgées de plus de 50 ans, au vu de l'augmentation, observée dans presque tous les pays, du nombre absolu de femmes dans ce groupe d'âge et de la proportion de la population féminine composée de femmes âgées. Méthodes Les données nationales de mortalité et les estimations de l'Organisation mondiale de la Santé sur l'espérance de vie et les causes de décès chez les femmes âgées de plus de 50 ans ont été analysées. Des projections des tendances de mortalité par cause ont également été réalisées à des âges avancés. Résultats Dans les pays développés et en voie de développement, les principales causes de décès chez les femmes âgées étaient les maladies cardiovasculaires et les cancers. Dans les pays disposant de données d'enregistrement des décès, la mortalité due aux maladies cardiovasculaires et (dans une moindre mesure) aux cancers semble avoir diminué chez les femmes âgées au cours des dernières décennies, et cette baisse a entraîné une amélioration de l'espérance de vie à 50 ans. Si ces tendances se maintiennent, les décès chez les femmes âgées sont encore susceptibles d'augmenter en nombre en raison de la croissance démographique et du vieillissement. Conclusion Les maladies non transmissibles, notamment les maladies cardiovasculaires et les cancers, pourraient être à l'origine de la mort d'un nombre de plus en plus important de femmes dans les pays à revenu faible et moyen en raison du vieillissement de la population et de la réduction de la mortalité infantile et maternelle. Les systèmes de santé doivent s'adapter en conséquence, peut-être en tirant les leçons des pays à revenu élevé, qui ont réussi à réduire la mortalité due aux maladies non transmissibles.

OBJECTIVE: To assess international shortfall inequality in life expectancy at birth among women and men and the influence of geography and country income group. METHODS: The authors used estimates of life expectancy at birth, by sex, for 12 five-year periods between 1950-1955 and 2005-2010 and estimates of population for the midpoints of each period from the World population prospects, 2008 revision. Shortfall inequality was defined as the weighted average of the deviations of each country's average life expectancy by sex from the highest attained life expectancy by sex for each period. FINDINGS: International shortfall inequalities in life expectancy among men and among women decreased between 1950 and 1975 but stagnated thereafter. International shortfall inequality in life expectancy has been higher in women than in men, ranging from 1.9 to 2.9 years. Women in low-income countries have the biggest shortfall, currently at around 26.7 years. CONCLUSION: International shortfall inequality is higher among women than men primarily because women in low-income and lower-middle-income country groups show larger differences in life expectancy than men. Further investigation is needed to determine the pathways causing these inequalities.

OBJETIVO: Evaluar la desigualdad internacional en la desviación en la esperanza de vida en el nacimiento entre mujeres y hombres y la influencia de la geografía y del grupo de ingresos del país. MÉTODOS: Los autores emplearon estimaciones de esperanza de vida en el nacimiento, por sexo, para 12 periodos de cinco años entre 1950-1955 y 2005-2010 y las estimaciones de población para los puntos medios de cada periodo a través de World population prospects, 2008 revision. La desigualdad en la desviación se definió como el promedio ponderado de las desviaciones de la esperanza de vida de cada país por sexo partiendo de la mayor esperanza de vida alcanzada por sexo para cada periodo. RESULTADOS: Las desigualdades internacionales en las desviaciones en la esperanza de vida entre hombres y mujeres descendieron entre 1950 y 1975 pero se estancaron a partir de entonces. La desigualdad internacional en la desviación en la esperanza de vida ha sido superior en las mujeres que en los hombres, oscilando entre 1,9 y 2,9 años. Las mujeres de países de ingresos bajos sufren la mayor desigualdad, actualmente en torno a 26,7 años. CONCLUSIÓN: La desigualdad internacional en la desviación es mayor entre las mujeres que entre los hombres principalmente porque las mujeres de grupos de países de ingresos bajos y bajos-medios registran mayores diferencias en la esperanza de vida que los hombres. Es necesario investigar este tema más en profundidad para determinar los mecanismos causantes de estas desigualdades.

OBJECTIF: Évaluer l'inégalité internationale de l'espérance de vie à la naissance des femmes et des hommes, en termes d'écart, et l'influence de la géographie et de l'appartenance à un groupe de pays avec un certain revenu. MÉTHODES: Les auteurs ont utilisé les estimations de l'espérance de vie à la naissance, par sexe, pour les 12 périodes de 5 ans entre 1950-1955 et 2005-2010, ainsi que les estimations de la population au milieu de chaque période des Perspectives démographiques mondiales, révision de 2008. L'inégalité mesurée en termes d'écart a été définie comme la moyenne pondérée des écarts entre l'espérance de vie moyenne de chaque pays par sexe, par rapport à l'espérance de vie la plus élevée atteinte par sexe sur chaque période. RÉSULTATS: Les inégalités internationales de l'espérance de vie entre les hommes et entre les femmes, mesurée en termes d'écart, a diminué entre 1950 et 1975, mais a ensuite stagné. L'inégalité internationale de l'espérance de vie, mesurée en termes d'écart, est plus élevée chez les femmes que chez les hommes, allant de 1,9 à 2,9 années. Le plus grand écart concerne les femmes des pays à revenu faible, actuellement d'environ 26,7 années. CONCLUSION: L'inégalité internationale, mesurée en termes d'écart, est plus élevée entre les femmes qu'entre les hommes, principalement parce que les femmes des groupes de pays à revenu faible et revenu intermédiaire de tranche inférieure montrent des différences d'espérance de vie plus importantes que les hommes. Une étude plus approfondie est nécessaire pour déterminer les causes de ces inégalités.

OBJECTIVE: To develop an integrated health forecasting model as part of the International Futures (IFs) modelling system. METHODS: The IFs model begins with the historical relationships between economic and social development and cause-specific mortality used by the Global Burden of Disease project but builds forecasts from endogenous projections of these drivers by incorporating forward linkages from health outcomes back to inputs like population and economic growth. The hybrid IFs system adds alternative structural formulations for causes not well served by regression models and accounts for changes in proximate health risk factors. Forecasts are made to 2100 but findings are reported to 2060. FINDINGS: The base model projects that deaths from communicable diseases (CDs) will decline by 50%, whereas deaths from both non-communicable diseases (NCDs) and injuries will more than double. Considerable cross-national convergence in life expectancy will occur. Climate-induced fluctuations in agricultural yield will cause little excess childhood mortality from CDs, although other climate-health pathways were not explored. An optimistic scenario will produce 39 million fewer deaths in 2060 than a pessimistic one. Our forward linkage model suggests that an optimistic scenario would result in a 20% per cent increase in gross domestic product (GDP) per capita, despite one billion additional people. Southern Asia would experience the greatest relative mortality reduction and the largest resulting benefit in per capita GDP. CONCLUSION: Long-term, integrated health forecasting helps us understand the links between health and other markers of human progress and offers powerful insight into key points of leverage for future improvements.

OBJETIVO: Desarrollar un modelo de predicción de salud integrado como parte del sistema de modelos International Futures (IF). MÉTODOS: El modelo IF comienza con las relaciones históricas entre desarrollo económico y social y mortalidad por causas específicas, utilizado por el proyecto Global Burden of Disease, pero genera predicciones a partir de proyecciones endógenas de estos causantes, incorporando asociaciones prospectivas de los resultados de salud que se remontan a aportaciones como la población y el crecimiento económico. El sistema híbrido IF añade formulaciones estructurales alternativas para causas no muy bien tratadas en modelos de regresión y tiene en cuenta cambios en factores de riesgo próximos para la salud. Se hacen pronósticos hasta el 2100, pero se informa de los resultados hasta el 2060. RESULTADOS: El modelo de base proyecta que las muertes por enfermedades transmisibles (ET) disminuirán en un 50%, mientras que las muertes, tanto por enfermedades no transmisibles (ENT) como por lesiones, superarán el doble de lo actual. Se dará una convergencia transnacional apreciable en la esperanza de vida. Las fluctuaciones causadas por el clima en el rendimiento agrícola causarán poco aumento de la mortalidad infantil causada por las ET, aunque no se investigaron otros patrones clima-salud. Una predicción optimista dará 39 millones de muertes menos en el 2060 que una predicción pesimista. Nuestro modelo de asociación prospectiva sugiere que una predicción optimista resultará en un aumento del 20% en el producto interior bruto (PIB) per cápita, a pesar de los mil millones más de personas. El Sur de Asia experimentará la mayor reducción de la mortalidad relativa y el mayor beneficio resultante en el PIB per cápita. CONCLUSIÓN: La predicción de salud a largo plazo e integrada nos ayuda a entender las relaciones entre la salud y otros marcadores del progreso humano y ofrece una ilustrativa perspectiva en puntos clave de influencia para mejoras futuras.

OBJECTIF: Développer un modèle intégré de prévision sanitaire s'intégrant dans le système de modélisation International Futures (IFs). MÉTHODES: Le modèle IFs commence avec les relations historiques entre le développement économique et social et la mortalité par cause utilisées par le projet Charge globale de la morbidité, mais il élabore des prévisions à partir de projections endogènes de ces agents en réintégrant des données, comme la population et la croissance économique, aux corrélations aval des résultats sanitaires. Le système hybride IFs ajoute des formulations structurelles alternatives pour des causes mal prises en compte par les modèles de régression et rend compte de modifications dans des facteurs proches de risque sanitaire. Les prévisions sont faites pour 2100 mais les résultats sont exprimés pour 2060. RÉSULTATS: Le modèle de base prévoit que les morts par maladies contagieuses (MC) baisseront de 50%, tandis que les morts par maladies non contagieuses (MNC) et par blessures feront plus que doubler. Une forte convergence dans l'espérance de vie se produira entre les différents pays. Les fluctuations de la production agricole dues au climat entraîneront un léger excès de mortalité infantile par MC, bien que d'autres approches climat-santé n'aient pas été explorées. Un scénario optimiste produira 39 millions de morts de moins en 2060 qu'un scénario pessimiste. Notre modèle de corrélation en aval suggère qu'un scénario optimiste entraînerait une augmentation du produit intérieur brut (PIB) par tête de 20%, malgré le milliard de personnes supplémentaires. L'Asie du Sud jouirait de la plus forte réduction relative de mortalité et de la plus importante croissance du PIB par tête qui en résultera. CONCLUSION: La prévision sanitaire intégrée à long terme nous aide à comprendre les liens entre la santé et les autres marqueurs de progrès humain et met en évidence des points d'action clés pour des améliorations futures.

Registration of births, recording deaths by age, sex and cause, and calculating mortality levels and differentials are fundamental to evidence-based health policy, monitoring and evaluation. Yet few of the countries with the greatest need for these data have functioning systems to produce them despite legislation providing for the establishment and maintenance of vital registration. Sample vital registration (SVR), when applied in conjunction with validated verbal autopsy procedures and implemented in a nationally representative sample of population clusters represents an affordable, cost-effective, and sustainable short- and medium-term solution to this problem. SVR complements other information sources by producing age-, sex-, and cause-specific mortality data that are more complete and continuous than those currently available. The tools and methods employed in an SVR system, however, are imperfect and require rigorous validation and continuous quality assurance; sampling strategies for SVR are also still evolving. Nonetheless, interest in establishing SVR is rapidly growing in Africa and Asia. Better systems for reporting and recording data on vital events will be sustainable only if developed hand-in-hand with existing health information strategies at the national and district levels; governance structures; and agendas for social research and development monitoring. If the global community wishes to have mortality measurements 5 or 10 years hence, the foundation stones of SVR must be laid today.

El registro de los nacimientos, el registro de las defunciones por edad, sexo y causas y el cálculo de los niveles y diferenciales de mortalidad son fundamentales para articular políticas sanitarias basadas en la evidencia y para llevar a cabo el seguimiento y evaluación. No obstante, pocos de los países que más necesidad tienen de esos datos disponen de sistemas operativos para producirlos, aunque la legislación prevea el establecimiento y mantenimiento de sistemas de registro civil. Los sistemas de registro de estadísticas vitales por muestreo (REVM), si se combinan con procedimientos de autopsia verbal validados y aplicados en una muestra de conglomerados de población nacionalmente representativa, representan una solución asequible, costoeficaz y sostenible a corto y medio plazo para ese problema. Los REVM complementan otras fuentes de información generando datos de mortalidad por edad, sexo y causas que son más completos y continuos que los datos actualmente disponibles. Los instrumentos y métodos empleados en los sistemas REVM, sin embargo, son imperfectos y exigen mecanismos rigurosos de validación y una continua garantía de la calidad; también se están perfeccionando todavía las estrategias de muestreo para los REVM. Así y todo, el interés por establecer REVM está aumentando rápidamente enÁfrica y Asia. Unos sistemas mejorados de notificación y registro de los datos sobre acontecimientos vitales sólo serán sostenibles si se desarrollan en estrecha conexión con las estrategias de información sanitaria aplicadas en los niveles nacional y distrital, las estructuras de gobernanza, y las agendas de las investigaciones sociales y la vigilancia del desarrollo. Si la comunidad mundial desea disponer de mediciones de la mortalidad dentro de 5 o 10 años, hay que sentar ya las bases de los sistemas REVM.

Le recensement des naissances et des décès par âge, sexe et causes et le calcul des taux de mortalité et des écarts de mortalité sont indispensables à l'élaboration de politiques sanitaires reposant sur des bases factuelles, ainsi qu'à la surveillance et à l'évaluation de la santé. Cependant, peu de pays ayant fortement besoin de ces données disposent de systèmes opérationnels permettant de les générer, bien que les dispositions législatives prévoient la mise en place et la gestion d'un registre d'état civil. L'enregistrement par sondage des faits d'état civil (ES), lorsqu'il est pratiqué en association avec des procédures d’»autopsie verbale» validées et appliqué à un échantillon représentatif au plan national de groupes de population, représente une solution à ce problème abordable, d'un bon rapport coût/efficacité et durable à court et moyen terme. L'ES complète d'autres sources d'information en fournissant des données de mortalité par âge, sexe et causes plus complètes et continues que celles disponibles actuellement. Les outils et les méthodes utilisés dans le cadre d'un système ES sont cependant imparfaits. Ils doivent être validés selon une procédure rigoureuse et faire l'objet d'une démarche d'assurance de la qualité permanente. Les méthodes de sondage appliquées préalablement à l'ES sont également encore en évolution. Néanmoins, l'intérêt de la mise en place d'un ES grandit rapidement en Afrique et en Asie. On ne pourra faire fonctionner durablement des systèmes plus efficaces de collecte des données d’état civil que si ces systèmes sont développés en accord avec les stratégies d'information sanitaire au niveau du pays et du district, les structures administratives et les programmes de recherche dans le domaine social et de surveillance du développement qui existent déjà. Si la communauté mondiale souhaite disposer de mesures de la mortalité d'ici cinq à dix ans, les bases de l'ES doivent être mises en place dès aujourd'hui.

OBJECTIVE: We sought to assess the current status of global data on death registration and to examine several indicators of data completeness and quality. METHODS: We summarized the availability of death registration data by year and country. Indicators of data quality were assessed for each country and included the timeliness, completeness and coverage of registration and the proportion of deaths assigned to ill-defined causes. FINDINGS: At the end of 2003 data on death registration were available from 115 countries, although they were essentially complete for only 64 countries. Coverage of death registration varies from close to 100% in the WHO European Region to less than 10% in the African Region. Only 23 countries have data that are more than 90% complete, where ill-defined causes account for less than 10% of total of causes of death, and where ICD-9 or ICD-10 codes are used. There are 28 countries where less than 70% of the data are complete or where ill-defined codes are assigned to more than 20% of deaths. Twelve high-income countries in western Europe are included among the 55 countries with intermediate-quality data. CONCLUSION: Few countries have good-quality data on mortality that can be used to adequately support policy development and implementation. There is an urgent need for countries to implement death registration systems, even if only through sample registration, or enhance their existing systems in order to rapidly improve knowledge about the most basic of health statistics: who dies from what?

OBJETIVO: Decidimos evaluar la situación actual de los datos mundiales sobre los registros de defunción y examinar varios indicadores de la integridad y calidad de esos datos. MÉTODOS: Resumimos la disponibilidad de los datos de los registros de defunción por año y país. Se evaluaron diversos indicadores de la calidad de los datos para cada país, entre ellos la prontitud de los registros, la integridad y cobertura de los mismos y la proporción de defunciones atribuidas a causas mal definidas. RESULTADOS: A finales de 2003 se disponía de datos de registros de defunción de 115 países, aunque sólo podían considerarse completos para 64 países. La cobertura de los registros varía desde cerca del 100% en la Región de Europa de la OMS hasta menos del 10% en la Región de África. Sólo 23 países disponen de registros con datos completos en más del 90% de los casos, donde las causas mal definidas de defunción representan menos del 10% de todas las causas de muerte, y donde se emplean los códigos de la CIE-9 o la CIE-10. Hay 28 países donde menos del 70% de los datos están completos o donde se asignan códigos mal definidos a más del 20% de las defunciones. Entre los 55 países con datos de calidad intermedia figuran doce países de ingresos altos de Europa occidental. CONCLUSIÓN: Son pocos los países que disponen de datos de mortalidad de buena calidad que puedan emplearse para respaldar adecuadamente la formulación y ejecución de políticas. Es urgente que los países implanten sistemas de registro de las defunciones, aunque sea mediante el registro de muestras, o mejoren los sistemas ya existentes, pues sólo así podremos conocer rápidamente con más detalle la información fundamental de la estadísticas sanitarias; a saber: cuántas personas mueren, y de qué mueren.

OBJECTIF: Les auteurs se sont donnés pour objectif d'évaluer au niveau mondial l'état actuel des données figurant sur les registres des décès et d'examiner plusieurs indicateurs représentatifs de l'exhaustivité et de la qualité de ces données. MÉTHODES: Ils ont récapitulé les données issues des registres des décès disponibles par année et par pays. Ils ont évalué des indicateurs de la qualité de ces données pour chaque pays, dont notamment la réalisation en temps voulu, la complétude et la couverture de l'enregistrement, et la proportion de décès attribués à des causes mal définies. RÉSULTATS: A la fin de l'année 2003, on disposait de données concernant l'enregistrement des décès provenant de 115 pays, ces données n'étant toutefois pratiquement exhaustives que pour 64 pays. Le taux de couverture des registres des décès va d'une valeur proche de 100 % dans la région Europe de l'OMS à moins de 10 % dans la région Afrique. Seuls 23 pays disposent de données complètes à plus de 90 %, qui mentionnent une cause de décès mal définie dans moins de 10 % des cas et utilisent les codes ICD-9 et ICD-10. Dans 28 pays, moins de 70 % des données sont exhaustives ou plus de 20 % des décès ont donné lieu à l'affectation de codes indiquant une cause de décès mal définie. Douze pays à hauts revenus d'Europe occidentale figurent parmi les 55 pays collectant des données de qualité intermédiaire. CONCLUSION: Peu de pays disposent de données de bonne qualité sur la mortalité, utilisables pour étayer solidement l'élaboration et la mise en œuvre des politiques. Certains pays ont besoin d'urgence de mettre en place des systèmes d'enregistrement des décès, ne serait-œ qu'un enregistrement par sondage, ou de perfectionner les systèmes existants, de manière à approfondir rapidement les connaissances au sujet des statistiques sanitaires les plus élémentaires : qui meurt de quoi ?

An overview of the results of the Australian Burden of Disease (ABD) study is presented. The ABD study was the first to use methodology developed for the Global Burden of Disease study to measure the burden of disease and injury in a developed country. In 1996, mental disorders were the main causes of disability burden, responsible for nearly 30% of total years of life lost to disability (YLD), with depression accounting for 8% of the total YLD. Ischaemic heart disease and stroke were the main contributors to the disease burden disability-adjusted life years (DALYs), together causing nearly 18% of the total disease burden. Risk factors such as smoking, alcohol consumption, physical inactivity, hypertension, high blood cholesterol, obesity and inadequate fruit and vegetable consumption were responsible for much of the overall disease burden in Australia. The lessons learnt from the ABD study are discussed, together with methodological issues that require further attention.

Se presenta un resumen de los resultados del estudio de la carga de morbilidad en Australia (estudio ABD). Fue éste el primer estudio que utilizó metodología puesta a punto en el estudio de la carga mundial de morbilidad para medir la carga de morbilidad y de traumatismos en un país desarrollado. En 1996, los trastornos mentales constituían la causa principal de la carga de morbilidad, siendo responsables de cerca del 30% de los años perdidos por discapacidad (APD); el 8% del total de APD se debía a la depresión. La cardiopatía isquémica y los accidentes vasculares cerebrales eran los contribuyentes principales a la carga de morbilidad (años de vida ajustados en función de la discapacidad, AVAD), y juntos representaban cerca del 18% de la carga de morbilidad total. Gran parte de la carga de morbilidad global de Australia se debía a factores de riesgo tales como el tabaquismo, el consumo de alcohol, la falta de actividad física, la hipertensión, la hipercolesterolemia, la obesidad y el consumo insuficiente de fruta y verdura. Se examinan las lecciones derivadas del estudio ABD, así como cuestiones metodológicas que merecen más atención.

Le présent article donne un aperçu des résultats de l'étude australienne sur la charge de morbidité (étude ABD). Cette étude était la première à appliquer la méthodologie élaborée pour l'étude sur la charge mondiale de morbidité à la mesure du poids de la maladie et des traumatismes dans un pays développé. En 1996, les troubles mentaux étaient les principales causes de la charge d'incapacité avec près de 30 % du nombre total d'années de vie vécues avec une incapacité (YLD). La dépression était à l'origine de 8 % du total des YLD. Les cardiopathies ischémiques et les accidents vasculaires cérébraux étaient les principaux responsables de la charge de morbidité (années de vie ajustées sur l'incapacité - DALY), contribuant à eux deux pour près de 18 % à la charge totale de morbidité. Les facteurs de risque tels que le tabagisme, la consommation d'alcool, la sédentarité, l'hypertension, l'hypercholestérolémie, l'obésité et la consommation insuffisante de fruits et de légumes étaient responsables d'une grande partie de la charge globale de morbidité en Australie. Les leçons de l'étude ABD sont passées en revue ainsi que les questions de méthodologie qui doivent être approfondies.